Mato Grosso
Festas juninas são canceladas em MT devido à pandemia da Covid-19
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O mês de junho é muito esperado por muitas pessoas por causa das festas juninas, mas neste ano, em época de pandemia, os tradicionais encontros estão suspensos para evitar aglomerações.
O Festrilha, principal festival de festa junina do estado, sempre trouxe a tradição cultural enraizada nas comunidades. No entanto, neste ano, o evento não vai ser realizado devido à pandemia.
“Tomamos a decisão de adiar o evento porque fazemos os ensaios desde janeiro, então já tinha quadrilhas ensaiando, ensaios de 40 a 60 pessoas, então achamos por bem cancelar”, explicou a presidente da Festrilha, Rosa Dilma.
Assim como outros grandes eventos, as tradicionais festas juninas de todo o estado foram canceladas como medida de segurança. Com isso, muitos comércios e até mesmo o caixa das igrejas, onde acontecem as tradicionais festas, ficam afetados.
Somente em Cuiabá a queda nas vendas é de quase 100% se comparado ao mesmo período do ano passado.
O estoque de roupas juninas, adereços e doces já era para estar quase todo vendidos, mas, por enquanto, o movimento está vem devagar.
“A maioria das nossas vendas nessa época são relacionadas a doces, então a maior queda foi nesse setor. Colocamos em promoção algumas coisas e sempre estamos trazendo coisas novas e atendendo com segurança”, disse o gerente de uma loja de fantasias, Luiz Fernando dos Santos.
Além do comércio, outros setores já contabilizam prejuízos causados pelo cancelamento das festas juninas. O impacto também é sentido nas igrejas, que não poderão realizar os tradicionais encontros.
Na Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe, por exemplo, a festa para Santo Antônio vai ficar para o ano que vem e vai fazer falta. O dinheiro arrecadado com a venda das comidas e bebidas ajuda no caixa da paróquia para a realização de obras e melhorias na igreja.
“Pelo fato de não termos a festa esse ano, teremos sim os impactos na nossa realidade. Muitas igrejas estavam com projetos de construções, mas tivemos que suspender para acompanhar essa realidade. A vida está em primeiro em lugar”, ressaltou um dos padres da paróquia.